Entrevista com Gustavo Rios | Mariposa Cartonera
Mariposa Cartonera é um selo editorial que trabalha de forma sustentável com livros artesanais feitos com capas de papelão coletado nas ruas. As capas são pintadas e costuradas manualmente pelos integrantes do coletivo ou em oficinas realizadas em comunidades da periferia do Recife.
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Entrevista com Gustavo Rios

Gustavo Rios

Entrevista com Gustavo Rios

Gustavo Rios é autor de Allen mora no térreo, lançado em maio no Recife e que ganhará em breve lançamento em Salvador, terra natal do contista. Ele fala nesta entrevista sobre o novo livro, que teve capas produzidas pela editora Comissão Cartonera.

Mariposa Cartonera – Os contos de Allen mora no térreo foram escritos no período de quanto tempo?

Allen mora no térreo

Capa de Allen mora no térreo, por Comissão Cartonera

Gustavo Rios – Cerca de dois anos. Na verdade, fizeram parte de projetos distintos de coisas nunca publicadas. Juntei-os para este livro.

MC – Excetuando-se o conto Tulipa – parte 2, todos os personagens principais são homens, que possuem vozes amarguradas ou ácidas. É uma marca de tua escrita?

GR – Se for, é algo que não é consciente e trabalhado. Claro que existe uma proposta nem sempre oculta quando escrevemos, sempre uma intenção. Mas aonde isso nos leva, seria uma outra história.

MC – Quanto de tua escrita é devedora da literatura beat? É uma influência?

GR – Apesar de negar, devo muito aos caras. Porém, até por uma questão de respeito ao movimento, tenho por obrigação moral  me excluir. Eles tiveram coragem e atitudes que eu nunca teria Por medo, ou por qualquer outro motivo menos nobre.

Suponho que minha escrita surge justamente a partir desse medo e dessa negativa. Claro que não posso negar minha estante. É ela, que não tem somente os Beats que alimenta meu trabalho.

MC – Fala um pouco sobre tua rotina de escrita.

GR – Não há. O que existe é um cara que não para de pensa em literatura. Nas suas mais diversas formas.

MC – Como foi editar pelo Mariposa Cartonera?

GR – Uma experiência excepcional. Temos aqui uma obra de arte, independente da proposta de sustentabilidade.

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